Quem nunca passou por um ou dois probleminhas durante a viagem, hein? Eu, por exemplo, sou a rainha dos perrengues e das soluções também.
Meu primeiro perrengue significativo em viagem foi quando, em 2013, fui para Aparecida do Norte com a minha mãe, tia e prima para pagar uma promessa. Aquela não tinha sido a primeira vez que viajávamos para a cidade paulista em época de procissão, e mesmo assim cometi alguns erros básicos.
Eu sabia que em outubro é impossível chegar no banheiro sem passar por um aglomerado de gente. Solução prática: Tentar usar o sanitário do ônibus ou ter paciência para não ser mutilada na tentativa de chegar em algum dos banheiros. Vocês não imaginam o sofrimento da pessoa para chegar lá! E para achar o papel higiênico então? Essa é a regra número 1 de qualquer viajante: Papel higiênico é ouro!
Não satisfeita com pisões, empurrões, apertões… Eu ainda tive uma crise de rinite e tive como única solução ficar enfiada dentro do bagageiro do ônibus. Meu deus! Estava um forno lá dentro, mas infelizmente não tinha nem papel suficiente para a coriza e muito menos ânimo para enfrentar o aglomerado de novo.
Não fiz a procissão, mas com certeza paguei a promessa! kkkkk
Esse dia não foi fácil. Eu ficava agarrada a um saco plástico que consegui comprando 2 garrafinhas de água no pequeno mercadinho perto do basílica e com os papéis que minha mãe tinha conseguido pra mim.
Outro perrengue significativo foi na última viagem a Búzios – que vocês podem ler aqui -, então… Eu amo Búzios. Não posso negar! A cidade me faz flutuar de felicidade, mas houve uns contratempos. Primeiro devo dizer que minha irmã e eu odiamos a viação 1001 (única a fazer o trecho Rio-Búzios) e odiamos com razão! O serviço é caro e com pouca qualidade. Vocês acreditam que o pneu furou? Gente! Estou super acostumada a viajar de ônibus e nunca tinha furado na estrada! Muito menos demorado quase 2h horas para troca! Foi uma situação angustiante até porque estávamos mortas de fome.
Depois de chegar quase três horas depois do combinado, eu tive uma crise alérgica (oi rinite, my old friend! kkkk) e também um revertério… Gente, isso mesmo que vocês pensaram. Não creio que sai do Rio de Janeiro pra ter uma caganeira na pousada. E se eu contar que não foi a primeira vez?
Bem… Não entrarei em mais detalhes. kkkkkk
Vocês lembram que eu falei que minha irmã e eu não gostamos muito da 1001? A implicância dela começou quando ela viajou para Arraial do Cabo com o namorado. Calma! Vou contar para vocês:
Ela resolveu que tomaria o resto do guaravita antes de tomar seu acento no ônibus. “Vou tomar porque não vai ter onde jogar fora depois”, ela disse. Quando estava chegando em Cabo Frio, Jan começou a sentir vontade, mas ficou plena sentadinha só olhando a paisagem. Uns 30 minutos depois resolveu que não ia ter como esperar chegar no Rio de Janeiro, e foi ai que teve a surpresa!
Por não ter diferença de tarifa nas passagens, Janice pensou que o ônibus era provido de banheiro. Nesse minuto a coitada até suou frio! Voltou para o lugar e olhou para o namorado: “Pergunta ao motorista se falta muito?”, e assim começou a saga Christopher – Motorista.
O ponto é: O tal posto (que seria a parada) nunca chegava e a coitada já estava se contorcendo no banco. Até que falou bem alto: “PELO AMOR DE DEUS, VOU FAZER XIXI!”, envergonhada se encostou no Christopher antes de receber a resposta do próprio: “Faz num saquinho!“.
10 minutos depois o ônibus parou no posto e ela voou na frente de todos. kkkkkkkk
Solução prática: Não tomem líquidos antes de uma viagem longa (e certifiquem-se do banheiro no ônibus!).
Essas só foram alguns dos perrengues que passei. E vocês? Como sobreviveram aos seus?
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